quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Modelos de Letramento - Linguagem

Após a leitura do texto: “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola (kleiman, 2006)” passei a refletir sobre o modelo de letramento ensinado nos estabelecimentos de ensino. Segundo a minha compreensão a escola não preocupa-se com o letramento enquanto prática social, mas apenas com um tipo de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição dos códigos (alfabético, silábico) e promoção do aluno na escola. Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, os meios de comunicação, dentre outras instituições mostram orientações diferentes que venham dar significância a realidade em que estão inseridos.
O processo de escolarização visa desenvolver ‘habilidades cognitivas”, que segundo o meu entendimento preocupa-se constantemente em desenvolver habilidades individuais e não práticas letradas como as que ocorrem em instituições como a família, que introduzem a criança no mundo da escrita com sucesso, pois são práticas coletivas, em que o conhecimento sobre a escrita é constituído pela colaboração, ou pela participação de pequenos grupos, que discutem a melhor maneira de redigir uma carta, ou comentam e interpretam coletivamente uma carta social, um texto no jornal. Neste sentido faz-se necessário reencaminhar o ensino da escrita na escola priorizando o que há de comum.
Há uma super valorização nos estabelecimentos de ensino da escrita e da leitura, sendo assim do letramento que oferece as condições mínimas para que os estudantes aprendam habilidades relacionadas à necessidade cotidiana como: pegar um ônibus, fazer cálculos que envolvam dinheiro... Seguindo esta linha de pensamento há uma preocupação constante das instituições escolares com o analfabetismo, pois este é mistificado como causador de muitos efeitos, dentre eles a pobreza, os fracassos, portanto as instituições primam não pelo letramento social e sim pela valorização de um sujeito alfabetizado que dominam a escrita. O sistema educacional apresenta deficiências na formação de sujeitos plenamente letrados em conseqüência das falhas de um currículo que instrumentaliza o professor para o ensino, visando um modelo autônomo que visa desenvolver o aluno em última instância, como objetivo final do processo, a capacidade de interpretar e escrever textos abstratos, ou seja, encaminham o aluno por trilhas previamente determinadas em função de uma classe social ou etnia, não em função de sua inteligência ou potencialidade.

Inclusão - LIBRAS

A interdisciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, tem proporcionado reflexões importantes. O diálogo sugerido para que realizássemos a tradução além de apresentar um alto nível de dificuldade trouxe muitas reflexões. Como educadores acredito ser de fundamental importância dominarmos ao menos em parte a língua de sinais, para que assim possamos compartilhar com os alunos esses conhecimentos.
Segundo a minha concepção, assim como qualquer outro aluno que possua alguma deficiência, a Libras deve ser trabalhada nos estabelecimentos de ensino visando à inclusão destes alunos. Assim como eu acredito que grande parte das pessoas não conhecem e/ou não dominam a Língua de Sinais, assim como não tem consciência que: devemos falar de maneira clara com as pessoas surdas pronunciando bem as palavras, deve-se falar diretamente com a pessoa não de lado ou atrás dela fazendo com que a boca esteja bem visível, enquanto estivermos conversando devemos manter o contato visual, se for desviado o olhar a pessoa surda pode achar que a conversa acabou, muitos surdos fazem a leitura labial, portanto o bigode de uma pessoa pode dificultar o diálogo, sendo assim estas são algumas curiosidades e medidas que devem ser adotadas para estabelecer a comunicação com pessoas surdas.
Alguns movimentos versam sobre a inclusão de LIBRAS como disciplina curricular, a formação do professor para esta especialidade, bem como a difusão da Língua Brasileira de Sinais para o acesso das pessoas surdas à educação, mas estes movimentos não atingem os resultados necessários, pois as pessoas que possuem esta deficiência, são vítimas de preconceito, dentre outras formas de exclusão devido a uma política ineficaz que deveria tratar da questão social da inclusão e eliminação de todas as formas de discriminação.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Organização dos Conhecimentos Escolares - Didática

Após a leitura do texto: " Os Projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares" do autor Fernando Montserrat passei a refletir sobre a pedagogia de projetos na educação. Este instrumento possibilita um recurso de ensino aprendizagem muito significativo, pois através dele é possível elaborar estratégias de organização dos conhecimentos. O trabalho por projetos segundo texto deve seguir um roteiro que inicia com a escolha do tema que pode ser considerado o ponto de partida, em cada nível e etapa da escolaridade essa escolha adota características diferentes. A atividade docente é fundamental após a escolha do projeto, pois este deverá acompanhar o mesmo auxiliando: a encontrar o fio condutor, realizar a primeira previsão de conteúdos, criar um clima de interesse e envolvimento do grupo...
A participação dos discentes é fundamental para arealização de cada atividade como por exemplo: Entrevistas, visitas, busca de informações escritas, visitas a museus, exposições, instituiçoes...A realização do dossiê de síntese também deve ser elaborado, dentro outros.
Sendo assim acredito que a pedagogia de projetos na educação não deva ser adotada única e exclusivamente, mas pode ser aplicada como mais um recurso de ensino aprendizagem, pois os projetos consistem na busca de aprendizagens de uma forma organizada, seguindo uma estrutura, mas vai partir do intesse dos alunos, de alguma carência e/ou problema existente, enfim a estrutura deve ser respeitada para a realização do projetos, mas o conteúdo vai trazar as particularidades de cada pesquisador.

Debate das Teses do PA - Seminário Integrador

O debate das teses dos projetos de aprendizagens possibilitou a interação entre nós estudantes do PEAD, desta troca de informações e concepções muitos dados pertinentes foram abordados, raticando alguns conhecimentos que eu já possuia e aprimprando outras idéias.
Assim como debatemos a questão inicial é o ponto de partida de uma pesquisa, pois ela é o fio condutor que norteará o projeto. Para dar início a pesquisa devemos ter algumas precauções para a escolha da pergunta, porque ela não pode ser fácil resposta e não pode ser muito ampla, pois deve se encaixar dentro do objetivo proposto aliada aos objetivos pedagógicos. Segundo a minha concepção para o bom desenvolvimento do projeto, a pesquisa deve partir do intesse do pesquisador, pois desta forma o trabalho pode-se tornar mais envolvente e prazeroso pesquisar sobre um assunto que desperte a curiosidade do pesquisador. Se o tema/assunto partir das realidade do aluno, o nível de envolvimento pode ser ainda maior, pois como o texto : Os Projetos de Trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares, Fernando Montserrat (didática) relata o tema pode pertencer a uma experiência comum, originar-se de um fato da atualidade, surgir de um problema proposto pelo professor ou até mesmo emergir de uma questão que ficou pendente em outro projeto.
Outro aspecto destacado no debate das teses foi os mapas conceituais, estes que segundo o meu entendimento e concepção são uma síntese dos caminhos percorridos para o desenvolvimento do trabalho, onde cada mapa apresenta-se de forma mais completa, com novos dados, enfim através dele é possível fazer uma leitura do projeto.
O desenvovimento do projeto também permite a ratificação de algumas certezas que temos sobre o assunto abordado, mas também pode ocorrer de uma certeza passar a ser uma dúvida se as informações obtidas vierem em sentido contrário ao que já sabíamos, assim como uma dúvida possar a ser uma certeza.
Sendo assim o projeto de aprendizagem tem a particularidade de proporcionar aprendizagens significaticas, pois todo o desenvolvimento, a construção do projeto deve ser valorizado, porque todos os caminhos percorridos trazem novos conhecimentos e não somente a conclusão.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aspectos a serem observados sobre a Alfabetização de Adultos

Após a leitura do texto: “Alfabetização de Adultos: ainda um desafio” de autoria da escritora Regina Hara, passei a refletir o quanto é necessário termos um olhar diferenciado a esta modalidade: a EJA e também passei a analisar o quanto o sistema educacional é fragmentado.
Estes estudantes merecem atenção, pois grande parte dos discentes da EJA são premiados por situações precárias, imersos no mundo do trabalho, dispõem de pouco tempo para sua formação, dentre muitos outros fatores que contribuem que favorecem os fracassos escolares. Outro fator desfavorável é o desprovimento de material técnico necessário nos estabelecimentos de ensino que não oferecem condições mínimas de trabalho para que possam subsidiar a prática docente.
O texto traz aspectos relevantes sobre a alfabetização que segundo a minha concepção se adéquam a realidade destes estudantes, pois a alfabetização para eles em muitos casos vem ao encontro da necessidade destas pessoas, pois a segurança adquirida a partir da leitura e da escrita vai se ampliando para outras áreas, sendo assim pode ser iniciado o processo de autonomia que lhes permitirá independência, incorporando a investigação dos porquês; buscando informações, não só para fatos da escrita, mas para muitos assuntos. A alfabetização de adultos segundo Regina Hara não ocorre em pouco tempo, porque a reposição da escolaridade é mais lenta nestes casos.
Portanto respeitar a construção do conhecimento que cada um pode realizar é fundamental, pois este processo demanda tempo para fixação e tempos diferenciados para diferentes pessoas.
Mas sem uma formação específica, um currículo adequado, falta de materiais, falta de respeito ao tempo necessário para a aprendizagem deste alunos, dentre muitos outras deficiências presentes a alfabetização de adultos continuará sendo um

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Didática – Submissão e Obediência.


O texto: “As Origens da Modalidade de Currículo Integrado”, me fizeram refletir sobre o quanto pode-se proporcionar um ciclo vicioso de obediência e submissão na sociedade se for implantado no sistema educacional de ensino uma filosofia voltada para estas características. A fragmentação dos processos de produção e a cultura escolar se relacionam perfeitamente, pois a fragmentação é conseqüência de uma cultura escolar ineficaz, inadequada, incorreta, alienada...
Antigamente as escolas não cumpriam sua razão de existir: preparar os cidadãos para serem sujeitos críticos, atuantes reflexivos. A cultura escolar preparava os discentes para que não intervissem nos processos produtivos e de escolarização do qual participavam, portanto aprendiam na sala de aula habilidades relacionadas à submissão da autoridade. Os conteúdos eram trabalhados de forma abstrata, desconexos e incompreensíveis, sendo assim conteúdos descontextualizados, distantes do mundo experimental, sendo freqüentemente considerados sem nexo.
Os docentes e discentes não tinham consciência do verdadeiro papel da educação e sim atendiam a necessidade exigida pelo mercado de trabalho, onde o operário não participava dos processos de tomada de decisões, impedindo assim a democratização dos processos de produção. Estas características satisfaziam o Taylorismo e o Fordismo da época que visava operários que operassem máquinas, mas que não fosse necessário compreender os processos de produção, pois devido à facilidade de operar uma máquina e da desvinculação do mesmo com a empresa a qual prestava serviço, desta forma qualquer outra pessoa podia realizar o mesmo trabalho, portanto a qualquer momento o funcionário poderia ser dispensado.
Atualmente as novas necessidades da economia de produção flexível se relacionam com o sistema escolar de forma que o método adotado no ambiente escolar seja voltado para a formação de sujeitos atuantes, de profissionais envolvidos no sistema de produção, de forma que possam dentre muitas outras contribuições: auxiliar no aumento da produção, participar das decisões, contribuir para superar crises, pois as novas exigências do mercado visam instituições escolares com o compromisso de formar pessoas com conhecimentos, destrezas, procedimentos e valores de acordo com a nova filosofia econômica.
Portanto se faz necessário preparar os discentes para o comprometimento dos mesmos no meio sociocultural e profissional, pois sua participação ativa pode ser muito relevante ao sucesso do meio econômica em que os sujeitos estão envolvidos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O homem precisa ser educado. (Filosofia)

Baseado na leitura do texto sobre a pedagogia do autor Immanuel Kant, por sianl muito interessante e de agradável leitura, ratifiquei a importância que a educação possui para os seres humanos.
Segundo o autor o homem precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta, por não possuir capacidade imediata outros devem fazê-lo por ele, segundo a minha concepção cabe estas tarefa aos educadores aos próprios pais dos discentes. A educação disciplina o homem e o impede de desviar-se do seu destino, de desviar-se da humanidade, ou seja, a educação transforma a animalidade em humanidade, submetendo o homem as leis da humanidade e a sentir as próprias leis, sendo que isso deve acontecer bem cedo para que não sigam seus caprichos e apenas sua vontade durante a juventude, pois se agirem desta forma mais tarde lhes surgirão obstáculos de todas as partes e golpes de todos os lados.
Ainda segundo o texto o homem precisa de formação, porque ele não pode tornar-se homem senão pela educação, pois um homem sem cultura, sem educação é um homem bruto, um selvagem.
Assim como o autor acredito também que a educação é uma arte que precisa ser aperfeiçoada por várias gerações, transmitindo experiência de uma geração para outra, sendo que através da educação o homem deve ser: Disciplinado, culto, prudente e possuir moralidade
Este texto é muito interessante e além de ratificar a importância que a educação possui para os seres humanos, evidencia a importancia do ser humano receber orientações quanto o que é certo(caminho do bem) ou não para cada pessoa possa traçar seu caminho.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Valorização da identidade Étnica

Baseado na leitura do texto “Os índios no Brasil: quem são e quantos são” escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano, tomei conhecimento de diversos aspectos relevantes sobre: índios x povos indígenas/ generalização x identidades étnicas, através do que ele mesmo como índio relata.
Conforme o texto, segundo o meu entendimento, os índios estão desenvolvendo através das políticas públicas específicas, e a partir do surgimento de movimentos indígenas a recente e crescente valorização das suas culturas, costumes, possibilitando assim o orgulho e a valorização da sua identidade étnica. Através da percepção de que é fundamental aceitar e promover a sua identidade, pois aqueles povos que resistem à aceitação de sua identidade étnica podem tornar-se pessoas sem valor, como o texto relata os “Zé ninguém”, passando assim a serem menosprezados e discriminados, não sendo considerados desta pertencentes a nenhuma etnia, muitos índios que omitiam ou negavam a sua descendência passaram a resgatar e recuperar seus costumes, sua cultura, e passaram a sentir orgulho de pertencerem a esta civilização.
O reconhecimento da cidadania e a valorização das culturas indígenas possibilitaram uma nova consciência étnica, ser índio transformou-se em sinônimo de orgulho, pois estes representam uma expressão sociocultural importante do país, deixando de serem forçados de abdicar suas culturas, tradições, valores. Esta reviravolta histórica assegura os seus direitos e a valorização de suas origens, proporcionando assim uma posição igualitária de todos, assim como os afro-descendentes, os japoneses, os italianos, etc. Apesar de cada povo possuir a sua singularidade, todos fizem parte deste país chamado Brasil, que é formado pela diversidade étnica e cultural.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Necesssidades Educacionais

Após a leitura do texto “Sala de Recursos: Espaço de Apoio a Permanência de alunos Psicóticos do ensino comum”, identifiquei aspectos relevantes que vem ao encontro da realidade escolar em que estou inserido, porque assim como o texto relata a inclusão nas escolas regulares dos alunos com necessidades especiais exige uma série de mudanças que vão viabilizar o acesso e também garantir a permanência dos alunos, dentre as mudanças podemos citar: a construção do PPP voltado também para os alunos de inclusão, qualificação dos professores para atuarem junto aos alunos com necessidades educativas, espaço físico e material didático...
A iniciativa realizada pela rede municipal de ensino de Porto Alegre está de parabéns segundo meu ponto de vista, pois está oferecendo a formação continuada de seus professores e oferece também a Sala de Integração de Recursos (SIR), que consiste em um espaço de atendimento pedagógico vinculado e inserido nas escolas regulares, onde atuam professores de educação especial. Estas medidas segundo a minha concepção deveriam ser adotadas por outros municípios, criando espaços em escolas pólos, com profissionais habilitados e com uma sala como a SIR evitando assim o deslocamento dos alunos para outros municípios. Outra alternativa interessante seria a substituição do regime seriado pelo ciclado, com níveis de acordo com o conjunto de princípios aprofundando o trabalho pedagógico.
Portanto acredito ser de fundamental importância ocorrer mudanças quanto ao atendimento de crianças com necessidades especiais, pois assim como existem políticas públicas (leis) desenvolvidas pelo governo que amparam estes alunos, as instituições escolares necessitam receber o suporte necessário para ser desenvolvido um trabalho de qualidade, o que na prática raramente ocorre, portanto a iniciativa realizada pela capital gaúcha é muito valiosa, pois precisamos assim como o texto relata de uma reorganização da escola abrangendo currículos, avaliação e a intervenção pedagógica dos professores qualificados em sala de aula. Neste patamar de inclusão não estaremos excluindo esses alunos e tratando-os de forma discriminatórias como algumas pessoas possam pensar, mas sim desenvolvendo suportes extras além da classe regular para o sucesso das práticas educacionais inclusivas.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Preconceito Racial (Questões Étinicas e Raciais)

Após realizar a leitura dos textos “Dimensões da Expressão Afro-cultural” e “Auto-Imagem e Auto-Estima na criança negra: um olhar sobre o seu desempenho escolar” percebi que este vem ao encontro da realidade em que estamos inseridos, pois realizei a entrevista com um aluno afro-descendente e cada pergunta realizada a tristeza e mágoa transpareciam no olhar deste aluno, pois como a autora relata em seus textos este tipo de pesquisa “Abrem feridas não cicatrizadas de aprendizagem de vida de um povo africano marcado a ferro: imigrante forçado num país que ainda rejeita seus filhos”, sendo assim através da entrevista foi possível evidenciar características das dimensões descritas pela a autora, posso citar: o preconceito racial (apelido ofensivos ao ser negro), desgosto as piadas raciais, boa relação com o professor aluno...
Outro aspecto destacado pela autora no texto que passei a comparar com a realidade escolar que estou inserido é quanto à reprovação e evasão de alunos negros, na escola onde trabalho, pois fiz um levantamento sobre os alunos afro-descendentes e constatei que há um alto índice de reprovação e evasão desses alunos, inclusive este que entrevistei reprovou, assim como suas duas irmãs também, portanto grande parte desses alunos tiveram fracassos escolares em termos de rendimento que podem estarem associados a fatores como: a baixa estima que inibem o desenvolvimento cognitivo.
A partir das leituras sugeridas e de outros textos complementares de diversos autores sobre o assunto, entendi que na figura do professor a criança aprenderá atitudes em relação ao grupo e a outros grupos raciais representativos em sua sociedade, com isso ele aprenderá de qual grupo racial é integrante e disso derivará parte da identidade social, nesse caminhar a criança aprenderá ou não adquirir preconceitos raciais, pois as idéias preconceituosas presentes na sociedade em relação à raça são transmitidas da mesma maneira que todos os valores sociais: por gestos, palavras, atitudes cotidianas, pelos mais velhos...
A figura do professor pode influenciar muito na imagem, auto-estima e na formação da identidade, pois este pode proporcionar uma imagem igualitária de todos os alunos independente de suas origens. Porém se tratando de identidade cada pessoa possui a sua singularidade, pois somos seres únicos, mas em relação à sociedade todos tem os mesmos direitos e merecem respeito.
Portanto todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação racial deve ser extinto, mas o racismo e a discriminação racial ainda são presentes em várias instituições socializadas, como a escola, trabalho, família... Sendo assim a escola, a mídia, a família dentre muitas outras instituições podem configurar-se como ambiente capazes de extinguir toda e qualquer espécie de discriminação.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Psicologia (Modelos de Aprendizagem)

A aprtir da leitura do texto "Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos" do professor Fernando Becker tomei conhecimento dos seguintes modelos de aprendizagem segundo a epistemologia genética.
Modelo Apriorista - para o professor o sujeito é determinado pelo mundo, pelo objeto, somente será produzido novo conhecimento no aluno se o professor ensinar. O professor deve estimular e motivar o aluno.
Modelo Empirisra - neste modelo o professor é um auxiliador do aluno, um facilitador, porque o aluno já traz um saber que precisa, apenas trazer a consciência, o professor interfere o mínimo possível. O professor deve ser um facilitador e auxiliador.
Modelo Interacionista (Construtivista) - o professor acredita que o aluno aprenderá se ele agir e problematizar sua ação, ou seja, o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o objeto.
Neste modelo o professor deve questinar e desafiar o aluno.
Estes modelos descritos pelo autor me fizeram refletir sobre a prática pedagógica que considero adequada. Acredito que o docente deva possuir características do segundo e terceiro modelo, pois acredito ser essencial o professor agir como um facilitador, interferindo o mínimo possível, mas oferecendo todo o suporte necessário facilitando e auxiliando o discente quando necessário, mas também é fundamental visar a interação do sujeito no processo de ensino aprendizagem, sendo assim questinando e desafiando o aluno. Portanto acredito que o professor deva possuir características desses dois modelos de aprendizagem.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Aula Presencial (Projetos de Aprendizagens)

A aula presencial do dia 18 de março ratificou o quanto os Projetos de Aprendizagens são abordados de forma interdisciplinar. As apresentações ocorridas, o debate realizado, as pesquisas feitas para desenvolvermos nosso projeto, evidenciaram essa abordagem, porque quando pesquisamos sobre reciclagem por exemplo (Tema escolhido para o nosso Projeto), falamos em questões relacionadas ao meio ambiente (ciências), quantidade de lixo (matemática), concepção dos habitantes em relação ao lixo (costumes)... Esta percepção ocorreu também em outros grupos que escolheram temas diversificados (Atividade Física, Preferência Masculinas...)
Outro aspecto importante em relação aos Projetos, consiste na valorização do desenvolvimento do trabalho, ou seja, todo o processo é relevante e não apenas o produto (resultado) como foi colocado no debate. Mas para alcançar melhores resultados é fundamental dar liberdade à escolha do tema a ser trabalhado, assim como ocorreu conosco (alunos do PEAD), isso também é válido para nossos discentes, visando oportunizar a escolha de temas que venham ao encontro da curiosidade, procurando instigar o interesse e o envolvimento de forma prazerosa, participativa, interativa, portanto buscando a construção do conhecimento de forma interdisciplinar.

Muito produtiva esta aula!